segunda-feira, 30 de maio de 2011

Consciente Coletivo Série 02,03

O post de hoje é intencionado carinhosamente a nossa semana do Meio Ambiente que está por vir. Separei uma série de vídeos bem interessantes =D.

"... Em 10 episódios, a série Consciente Coletivo faz reflexões, de forma simples e divertida, sobre os problemas gerados pelo ritmo de produção e consumo de hoje. Entre os assuntos estão sustentabilidade, mudanças climáticas, consumo de água e energia, estilo de vida, entre outros, que permeiam o universo da consciência ambiental. O projeto é uma parceria entre o Instituto Akatu, Canal Futura e a HP do Brasil..."

Vale a pena assistir meesmooo, além de serem vídeos super educativos que realmente merecem ser compartilhados. 

Comecei hoje pelo episódio n. 02, pois o 01 já foi postado anteriormente neste link: (http://praialimpagentefeliz.blogspot.com/2011/05/vem-aisemana-do-meio-ambiente.html )


Episódio n. 02:




Episódio n. 03:


Espero que tenham gostado.
Abraço carinhoso a todos os leitores deste blog !
Maravilhosa Semana !!!

Até breve.

Adriana Souza

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Entenda de vez a polêmica da proibição das Sacolas Plásticas.

Estados como São Paulo e Minas Gerais já entraram em vigor em relação a lei que proíbe o uso de sacolas plásticas. A Lei 15.374, sancionada pelo prefeito da cidade, Gilberto Kassab (SP), passa a valer em janeiro de 2012.
A questão é polêmica, já que de um lado estão os que defendem a proibição como a consolidação da consciência ambiental da população e, de outro, os que discordam da medida, como a indústria de materiais plásticos.Ideias Verdes entrevistou quem entende do assunto a partir de dois ângulos opostos: o Secretário do Verde e Meio Ambiente de São PauloEduardo Jorge, a favor da proibição, e Miguel Bahiense, presidente da Plastivida (Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos), que argumenta contra a lei.
Você concorda com a proibição e acha que ela deveria ser aplicada em outras cidades do Brasil? Ou não?
Veja a entrevista abaixo:

A FAVOR DA PROIBIÇÃO: Eduardo Jorge, Secretário de Verde e Meio Ambiente de São Paulo

Você diz que o problema das sacolas está no consumo excessivo. Você acha que esse excesso, que gera o desperdício, é um problema cultural do brasileiro? O início de um processo de conscientização é a proibição?
Não é um problema do brasileiro, isso é um problema universal. Essa consciência é algo recente que vem acontecendo no mundo inteiro. A Lei Municipal de São Paulo não é início da conscientização, é o resultado. Uma câmara municipal de uma cidade como São Paulo só chega a votar um projeto como esse depois que ele amadureceu na própria sociedade. Antes dependia da iniciativa de um comerciante, de uma dona de casa. Agora, passando a ser lei, o processo é mais homogêneo e mais rápido.

A sacolinhas são “inimigas” do meio ambiente?
Ninguém é inimigo do meio ambiente. O problema é o uso inadequado. Tem um ditado popular que diz que “tudo demais é veneno”. Tanto que a lei foi prudente e continuou admitindo o uso da sacolinhas em casos específicos, como nas vendas a granel, em produtos que podem eliminar água, como peixes e carnes… O problema não é a existência da sacolinha. Tudo é uma questão de equilíbrio no “usar”.
Quais os impactos ambientais e econômicos, no curto e no longo prazo, com a proibição em São Paulo?
Faz mais de dois anos que estamos apoiando e acompanhando esse projeto na Câmara Municipal. Não foi um debate simples nem imprudente. Um dos objetivos positivos que se visa com a diminuição do uso das sacolas descartáveis é diminuir o impacto que elas têm nas enchentes da cidade. É claro, a sacola não é a causa única. São muitas causas para uma cidade ter problema de enchente. Com o uso de sacolas que são frágeis, que não são produzidas pra acondicionar lixo, colocada em calçadas, o lixo que se rompe vai para o bueiro, para o rio, e ajuda a provocar enchentes. Um segundo efeito positivo é diminuir a destinação inadequada das sacolas para rios, mares e locais que causam prejuízo à fauna. E finalmente, um efeito importante é que, como ela é um subproduto do petróleo, e o uso do petróleo é uma das principais causas do aquecimento global, você também contribui para a redução do problema do aquecimento global. Uma cidade como São Paulo se calcula que mais de 600 milhões de sacolas descartáveis são usadas por mês. No estado, isso varia de 2,5 a 3 bilhões de sacolas por mês. Para você ver que é uma coisa aparentemente simples, mas toma uma dimensão gigantesca.
E as pessoas que acondicionam lixo doméstico nessas sacolas?
Acondicionam pela própria faltam de informação do poder público. Porque os serviços que tratam de lixo nas cidades mostram que é inadequada o uso dessa sacolinha frágil para o acondicionamento de lixo, principalmente lixo orgânico. Elas se rompem com facilidade, portanto, esse é um uso incorreto, não é recomendado. O Inmetro e os serviços de recolhimento de lixo das cidades indicam o saco plástico próprio para você acondicionar o lixo. Esse saco é produzido com plástico reciclado, tem a resistência adequada pra evitar o rompimento. Nós temos que usar esses sacos específicos. Isso vai custar alguma coisa? Sim. Na minha casa, por exemplo, em que moram 6 pessoas, nós compramos o saco de 50 ml, que vem embalado com 10  unidades, custa 4 reais – cada saco 40 centavos. Nós usamos 2 sacos por semana, 8 sacos por mês: R$3, 2  por mês usando o saco adequado, correto, de uma família média. Os comerciantes, seja uma papelaria, uma farmácia ou supermercado, embutem no preço que você paga nos produtos o saco que ele dá, entre aspas. Ele não vai dar nada de graça. Então a população, seja rica ou pobre, paga os saquinhos que tira no supermercado, na papelaria, na farmácia… e o preço de cada um gira em torno 0,15 a 0,20 centavos. E são saquinhos pequenos. Sai mais barato, a longo prazo, você comprar o saco adequado.

Você acha que a proibição pode gerar um aumento no preço dessas sacolas “corretas”?

Pelo contrário, vai baixar o preço, porque vai ter mais gente comprando. A tendência é baratear ainda mais. E outra coisa importante: a indústria plástica, que fez um lobby tão forte, que parou o projeto durante dois anos aqui na câmara municipal, tem uma visão muito errada, porque eles mesmos é que vão produzir o saco adequado. Então é uma questão de você remanejar a sua produção na indústria e produzir o saco adequado. Mas, mudança de hábito sempre dá um pouco de trabalho de convencer, né?



CONTRA
 A PROIBIÇÃO: Miguel Bahiense, presidente da Plastiva (Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos)

Quais impactos econômicos que serão sentidos com a proibição das sacolas plásticas?
Os impactos podem ser mais severos do que o esperado. No Brasil, são cerca de 30 mil empregos diretos para quase 250 empresas fabricantes. Mas será em São Paulo, por ser o maior centro consumidor do país, que os impactos serão mais sentidos. São quase 6 mil empregos. Proibi-se um produto sem que haja qualquer alternativa consistente do ponto de vista ambiental, o que vai gerar problemas sociais e econômicos. Embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evite contaminações. Na falta dessa embalagem, o consumidor deverá comprar sacos de lixo, o que irá gerar custo adicional às famílias. Deveríamos banir as sacolas ou promover ações em favor de seu uso responsável? Imagine se baníssemos tudo o que é moderno? Voltaríamos aos primórdios, com baixa qualidade e baixa expectativa de vida e com epidemias que, atualmente, só fazem parte dos livros de história.
Porque as sacolinhas são vistas como “inimigas” do meio ambiente?
As sacolas plásticas são apontadas incorretamente como sendo causadoras de impacto ambiental, quando na verdade o problema não reside nelas e sim no desperdício que gera o descarte incorreto, piorado pela inexistência de sistemas de coleta seletiva de lixo. É muito mais simples culparmos um produto, rotulando-o, incorretamente, de o vilão do meio ambiente, do que olhar para o nosso próprio umbigo e reconhecermos que os nossos erros geraram uma situação problemática com a profusão de sacolas no meio ambiente. Acreditamos que o combate ao desperdício a partir da educação é o caminho para solução. Educar a indústria para fabricar sacolas resistentes de acordo com as Normas Técnicas, conscientizar e educar o varejo a comprar apenas estes produtos e conscientizar o cidadão, orientando-o a só utilizar uma sacola resistente, ao invés de colocar uma dentro da outra, o que gera o desperdício.
Quais as vantagens de continuarmos usando as sacolas plásticas ao invés de sacolas duráveis, como as “ecobags”?
Um estudo britânico verificou o ciclo de vida de sacolas de algodão, ecobags de diversos tipos de materiais, inclusive de plásticos, sacos de papel, papelão e sacolas plásticas tradicionais e biodegradáveis. Das 9 categorias ambientais avaliadas, as sacolinhas comuns tiveram melhor desempenho em 8. Menor consumo de matérias-primas e menor emissão de CO2 foram duas delas. E as ecobags de plásticos, mesmo plástico das comuns, também tiveram ótimo desempenho, comprovando as vantagens ambientais dos plásticos.
A questão do consumo e desperdício de sacolas plásticas no Brasil é um problema cultural? A solução está na conscientização e não na proibição?
De fato é preciso conscientização, pensar no todo. Há a questão da qualidade das sacolas. Quando a sacola é feita dentro da norma técnica, garante uma redução no consumo. Há a questão cultural. O consumidor tem revisto seus hábitos de consumo, mas é a educação ambiental que vai melhor orientá-lo para as questões do reduzir o desperdício, reutilizar o produto e reciclar. Há a questão do descarte. Hoje os grandes centros sofrem com a questão dos lixões e aterros. O ideal seria cada vez mais destinarmos menos produtos aos aterros, por meio da reutilização e reciclagem. São necessárias ações de educação e a visão da necessidade da responsabilidade compartilhada: indústria, varejo, população e governo fazendo cada um a sua parte para adequar a questão do consumo e do descarte. Não é justo e correto proibir o uso de um produto seguro como forma de minimizar as responsabilidades de cada um desses atores.
Como começar um processo de conscientização?
Desde 2008, a Plastivida, juntamente com o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF), promove o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que incentiva o consumo adequado dessas embalagens, sem o desperdício. E os resultados são consistentes, e reconhecidos, até mesmo pelo governo federal. Em 2007, o consumo de sacolas era de 17,9 bilhões. Em 2008, passou para 16,4 bilhões, em 2009 para 15 bilhões e fechou 2010 em 14 bilhões. A expectativa para este ano é de que haja a redução no consumo de mais 750 milhões de unidades dessas embalagens, o que representa 26,3% menos de sacolinhas sendo consumidas de 2008 a 2011.
Quando o assunto é a embalagem para se carregar as compras, acreditamos que é direito do consumidor escolher o melhor modo de levar suas compras para casa. Segundo pesquisa Ibope, 71% das donas de casa apontam as sacolinhas plásticas como as preferidas para transportar as compras e 75% delas são a favor do seu fornecimento pelo varejo.


=/
De acordo com especialistas da Agência Ambiental da Inglaterra, esses modelos podem causar mais problemas do que as sacolinhas tradicionais de plástico. Essa sacola só utilizamos uma vez =/. Curioso !!


Repetindo: O maior número de mortes das nossas tartaruguinhas está relacionado a ingestão de plástico.  Nada pior do que isso.... O Projeto Tartarugas Urbanas em parceria com Projeto Praia Limpa Gente Feliz faz um apelo ao uso consciente do uso das Sacolas.



E vc? É a favor ou contra???
Espero ter contribuído um pouquinho com este dilema que é o Uso das Sacolas Plásticas!!
Qualquer dúvida estou aberta a perguntas, ok?!



Vamos manter nossas Praias e Cidades Limpas certo?!
Conto com a colaboração de todos. Comece já fazendo a sua parte !!!
Adote uma Sacola Ecologicamente Correta =).

Imensa luz e Paz para todos !

Adriana Souza






Fonte: Revista Super Interessante

terça-feira, 24 de maio de 2011

Vem aí...Semana do Meio Ambiente.







Separei um vídeo que achei super interessante, vale a pena conferir: 



Espero que gostem =D
Abraços a todos com muita luz e energia positiva !

Adriana Souza

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Você sabe fazer direitinho a separação do lixo? Hora do Quiz !









RESPONDA AO TESTE E DESCUBRA 


1. Isopor deve ser jogado...

a) No latão para coleta de papel.
b) No de vidro, pois é feito de fibra de vidro.
c) No de plástico.

2. Caixas longa-vida devem ser jogadas...

a) No latão para coleta de papel.
b) No de plástico.
c) No de metal porque têm forro de alumínio.

3. Remédios vencidos devem ser descartados...

a) No vaso sanitário.
b) Em um posto de recolhimento.
c) No lixo orgânico, não reciclável.

4. O melhor jeito de descartar um chiclete é...

a) Jogá-lo no asfalto.
b) No lixo plástico.
c) No lixo orgânico.

5. Lâmpadas fluorescentes devem ser...

a) Descartadas como vidro.
b) Descartadas como metal.
c) Devolvidas no lugar de compra.

6. Papel-alumínio é...

a) Metal.
b) Lixo orgânico.
c) Papel, como o próprio nome diz.

7. Madeira deve ser descartada como...

a) Papel (o papel não vem da madeira?!?).
b) Lixo orgânico.
c) Como madeira, ora!




VEJA AS RESPOSTA AQUI

Resposta 1: C.
O isopor, nome comercial do poliestireno expandido, é um plástico. Por precisar passar por trituradores para ser reciclado, ele dá um trabalho extra. Nem todas as recicladoras têm essa tecnologia. Algumas prefeituras, como a de São Paulo, exibem em seu site uma lista de pontos de coleta seletiva e a descrição dos materiais que cada um processa.

Resposta 2: A.

Apesar de levarem plástico e alumínio em sua composição, as caixas longa-vida devem ser descartadas como papel. Na reciclagem seus três materiais são separados mecanicamente e podem virar desde novas caixas até telhas. A Tetra Pak, a maior empresa do ramo, mantém um site, o www.rotadareciclagem.com.br, com os endereços dos principais pontos de reciclagem dessas embalagens no país.

Resposta 3: B.

Cada quilo de remédio descartado na privada pode contaminar até 450 mil litros de água. Grandes redes de farmácias, como a paulista Droga Raia e a gaúcha Panvel, mantêm postos de recolhimento.

Resposta 4: C.

A maioria dos chicletes é feita de resinas derivadas do petróleo. Há quem defenda cuspir as gomas mastigadas no asfalto, o qual por também levar petróleo na receita as "incorporaria". A ideia divide os especialistas. Parte deles concorda. Outros acham que é melhor jogá-los no lixo orgânico - apesar de sua decomposição levar cerca de cinco anos. Afinal, aves podem bicar o chiclete e se sufocar.

Resposta 5: C.

Muito mais econômicas, as lâmpadas fluorescentes são pró-meio ambiente. No entanto, largá-las em qualquer lugar, ou mesmo misturá-las com outros vidros, é perigoso, já que elas são fonte de metais tóxicos, como mercúrio. Grandes fabricantes, como a Osram, oferecem em seu site listas de onde é possível descartar lâmpadas. Isso tende a ficar cada vez mais fácil: a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei que obriga os revendedores a recolher qualquer tipo de lixo que possa ser nocivo à saúde, está em vigor desde o ano passado e prevê pesadas multas para quem não cumpri-la.

Resposta 6: A.

Tanto o papel-alumínio, que serve para envolver alimentos, quanto os recipientes conhecidos como "quentinhas" são perfeitamente recicláveis e podem ser descartados junto com latinhas de refrigerante. Mas, atenção: alumínio engordurado ou com restos de comida não pode ser reciclado. Limpeza nele!

Resposta 7: B e C.

Os resíduos de madeira são uma categoria à parte, à qual são destinados os latões de lixo na cor preta (disponíveis em parte dos locais de coleta seletiva). Os restos maiores podem ser moídos e reciclados para fazer móveis conhecidos como "de aglomerados de madeira". Já o microlixo (palitos de sorvete, raspas de apontador e pequenos galhos) deve ser descartado no latão orgânico.








Espero que tenham gostado e aprendido um pouquinho mais !!!
Até logo pessoal !!
Abraço a todos.

Adriana Souza